quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Cada coisa em seu lugar


É preciso mostrar ao aluno que escrever com atenção aos tópicos ajuda a preservar a unidade estrutural e temática dos textos

À maneira de um quebra-cabeça, um bom texto deve primar pela ordem e pela sequência das partes para que soe claro e cumpra sua função de comunicar

A boa prosa deve apresentar ordem e progressão. Ordenar é garantir uma sequência em que se vá com clareza do primeiro ao último parágrafo. Para conseguir isso é preciso relacionar os componentes textuais de modo a assegurar a continuidade da forma e do conteúdo - se é que se pode, a rigor, separar esses dois planos linguísticos.
A continuidade formal, que se obtém basicamente por meio dos elementos coesivos, promove a coerência e tende a conferir unidade ao texto. Ela contudo não basta para torná-lo claro ao leitor. À exigência de uma rigorosa coesão associa-se a necessidade de uma boa arquitetura. O texto funciona quando sentenças e parágrafos estão dispostos numa ordem tal, que nada compromete a legibilidade. O que não se lê fácil está mal escrito.

CLIQUE PARA CONTINUAR LENDO.

O USO É O SENHOR DA LÍNGUA.

Essa afirmação, do gramático Ataliba de Castilho, define perfeitamente a realidade de uma Língua. 
Há alguns meses, postei aqui um artigo da Revista Língua Portuguesa sobre o uso do termo "presidenta". Agora o debate ressurge e novas discussões são suscitadas. Mas o interessante mesmo é ver como o uso impõe regras gramaticais e não o contrário.

"Os limites de uso seguem, muitas vezes, interesses específicos. Há "soldada", "sargenta", "coronela", "capitã" e "generala". Mas o Exército, ele mesmo, evita adotá-las.", afirma Castilho.

Ambas versões são aceitas (presidente e presidenta), é fato. Mas é enriquecedor acompanhar os argumentos dos teóricos da língua. Para ler mais, acesse o link:

domingo, 9 de dezembro de 2012

O escritor baiano Jorge Amado completou seu centenário em 2012 e, para comemorar, que tal conhecer a riqueza de sua obra?!

A poesia é a catarse do espírito; lê-la ou escrevê-la é como derramar a alma sobre o papel. Vivencie essa sensação conhecendo um pouco mais sobre os grandes poemas brasileiros.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Apaixonada pelo conhecimento!


Em Ouro Preto-MG, vi Luzia (o fóssil mais antigo da América), apreciei as maravilhosas pinturas do Mestre Ataíde e as esculturas incríveis de Aleijadinho, e li a Ordem de Execução de Tiradentes dada por Dona Maria I; observei, com emoção, as antigas casas dos Inconfidentes Mineiros e dos Poetas Árcades (Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga). Os Doze Profetas, também de Aleijadinho, me atraíram até Congonhas-MG, fazendo-me deleitar à sua visão.
Tive a alegria de passear por Morretes, Antonina, Paranaguá, Curitiba, Ilha do Mel, Vila Velha e Foz do Iguaçu (nas Cataratas e na usina de Itaipu) para conhecer a história e as belezas do Estado que há muitos anos tomei por meu.
Em Petrópolis, contemplei a coroa de Dom Pedro II e seu Palácio, bem como seu túmulo, junto da esposa Dona Teresa Cristina e da filha, Princesa Isabel, cujo Palácio de Cristal também pude admirar; apreciei ainda a casa de Santos Dumont e o Palacete do Barão de Mauá.
Conheci, no Rio de Janeiro, a Academia Brasileira de Letras, onde muitas sessões presidiu o brilhantes escritor Machado de Assis e onde também estão seus pertences e de sua esposa, Dona Carolina; me deleitei na esplendorosa e imponente Biblioteca Nacional, a qual guarda as mais importantes obras do planeta, incluindo a Bíblia de Gutenberg, a primeira impressa do mundo; tive o prazer de andar entre as majestosas palmeiras imperiais do Jardim Botânico, plantadas a mando de Dom João VI; visitei o Palácio do Catete, de onde governou o país e onde suicidou-se o Presidente Getúlio Vargas.
Caminhei pelas ruas de Paraty-RJ e de Salvador-BA, cujos paralelepípedos conservam a história do Brasil colonial e escravocrata.
Em São Paulo, no Museu Paulista, estive às margens do riacho Ipiranga, cujo testemunho da nossa Independência o tornou tão famoso; apreciei o belíssimo e ideológico quadro "Independência ou Morte", do artista Pedro Américo, e visitei o túmulo do Imperador Dom Pedro I e de sua esposa, Dona Maria Leopoldina; no Museu do Imigrante, vivenciei a história daqueles que um dia chegaram a estas terras cheios de esperança e compuseram a beleza que é o nosso país; no MASP, a obra “Os Retirantes”, de Cândido Portinari, me surpreenderam agradavelmente, e no Museu de Língua Portuguesa, aprendi muito sobre os detalhes mais interessantes de nossa língua.
No Panteón de los Héroes, em Assunção, Paraguai, relembrei o triste episódio no qual nos envolvemos, a Guerra do Paraguai. Lá também conheci uma nova cultura e aprendi a respeitá-la diante de tantas riquezas que me foram apresentadas nessa cidade. Visitei o Palácio do Governo, a rua Palma e a Casa de la Independencia, notáveis na arquitetura e na história.
Mas por que estou contando tudo isso? Sou professora e esse relato, acreditem-me, não é para ostentação, mas para motivar aos que tiveram a paciência de ler-me a conhecer tudo quanto for possível, porque não há, no mundo, nada comparado ao prazer do conhecimento, que, embora infinito e inatingível em sua totalidade, sempre oportuniza das suas porções de ambrosia aos que o buscam.

Franciela Zamariam