quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Apaixonada pelo conhecimento!


Em Ouro Preto-MG, vi Luzia (o fóssil mais antigo da América), apreciei as maravilhosas pinturas do Mestre Ataíde e as esculturas incríveis de Aleijadinho, e li a Ordem de Execução de Tiradentes dada por Dona Maria I; observei, com emoção, as antigas casas dos Inconfidentes Mineiros e dos Poetas Árcades (Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga). Os Doze Profetas, também de Aleijadinho, me atraíram até Congonhas-MG, fazendo-me deleitar à sua visão.
Tive a alegria de passear por Morretes, Antonina, Paranaguá, Curitiba, Ilha do Mel, Vila Velha e Foz do Iguaçu (nas Cataratas e na usina de Itaipu) para conhecer a história e as belezas do Estado que há muitos anos tomei por meu.
Em Petrópolis, contemplei a coroa de Dom Pedro II e seu Palácio, bem como seu túmulo, junto da esposa Dona Teresa Cristina e da filha, Princesa Isabel, cujo Palácio de Cristal também pude admirar; apreciei ainda a casa de Santos Dumont e o Palacete do Barão de Mauá.
Conheci, no Rio de Janeiro, a Academia Brasileira de Letras, onde muitas sessões presidiu o brilhantes escritor Machado de Assis e onde também estão seus pertences e de sua esposa, Dona Carolina; me deleitei na esplendorosa e imponente Biblioteca Nacional, a qual guarda as mais importantes obras do planeta, incluindo a Bíblia de Gutenberg, a primeira impressa do mundo; tive o prazer de andar entre as majestosas palmeiras imperiais do Jardim Botânico, plantadas a mando de Dom João VI; visitei o Palácio do Catete, de onde governou o país e onde suicidou-se o Presidente Getúlio Vargas.
Caminhei pelas ruas de Paraty-RJ e de Salvador-BA, cujos paralelepípedos conservam a história do Brasil colonial e escravocrata.
Em São Paulo, no Museu Paulista, estive às margens do riacho Ipiranga, cujo testemunho da nossa Independência o tornou tão famoso; apreciei o belíssimo e ideológico quadro "Independência ou Morte", do artista Pedro Américo, e visitei o túmulo do Imperador Dom Pedro I e de sua esposa, Dona Maria Leopoldina; no Museu do Imigrante, vivenciei a história daqueles que um dia chegaram a estas terras cheios de esperança e compuseram a beleza que é o nosso país; no MASP, a obra “Os Retirantes”, de Cândido Portinari, me surpreenderam agradavelmente, e no Museu de Língua Portuguesa, aprendi muito sobre os detalhes mais interessantes de nossa língua.
No Panteón de los Héroes, em Assunção, Paraguai, relembrei o triste episódio no qual nos envolvemos, a Guerra do Paraguai. Lá também conheci uma nova cultura e aprendi a respeitá-la diante de tantas riquezas que me foram apresentadas nessa cidade. Visitei o Palácio do Governo, a rua Palma e a Casa de la Independencia, notáveis na arquitetura e na história.
Mas por que estou contando tudo isso? Sou professora e esse relato, acreditem-me, não é para ostentação, mas para motivar aos que tiveram a paciência de ler-me a conhecer tudo quanto for possível, porque não há, no mundo, nada comparado ao prazer do conhecimento, que, embora infinito e inatingível em sua totalidade, sempre oportuniza das suas porções de ambrosia aos que o buscam.

Franciela Zamariam 

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá meu amor....e o mais legal de tudo isso é que eu estava junto com você nessas aventuras...um beijo, t amo

Novaes disse...

voce é a Fran que sempre conheci....parabens!

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