sexta-feira, 3 de maio de 2013

Cada coisa em seu lugar


É preciso mostrar ao aluno que escrever com atenção aos tópicos ajuda a preservar a unidade estrutural e temática dos textos

À maneira de um quebra-cabeça, um bom texto deve primar pela ordem e pela sequência das partes para que soe claro e cumpra sua função de comunicar

A boa prosa deve apresentar ordem e progressão. Ordenar é garantir uma sequência em que se vá com clareza do primeiro ao último parágrafo. Para conseguir isso é preciso relacionar os componentes textuais de modo a assegurar a continuidade da forma e do conteúdo - se é que se pode, a rigor, separar esses dois planos linguísticos.
A continuidade formal, que se obtém basicamente por meio dos elementos coesivos, promove a coerência e tende a conferir unidade ao texto. Ela contudo não basta para torná-lo claro ao leitor. À exigência de uma rigorosa coesão associa-se a necessidade de uma boa arquitetura. O texto funciona quando sentenças e parágrafos estão dispostos numa ordem tal, que nada compromete a legibilidade. O que não se lê fácil está mal escrito.

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O USO É O SENHOR DA LÍNGUA.

Essa afirmação, do gramático Ataliba de Castilho, define perfeitamente a realidade de uma Língua. 
Há alguns meses, postei aqui um artigo da Revista Língua Portuguesa sobre o uso do termo "presidenta". Agora o debate ressurge e novas discussões são suscitadas. Mas o interessante mesmo é ver como o uso impõe regras gramaticais e não o contrário.

"Os limites de uso seguem, muitas vezes, interesses específicos. Há "soldada", "sargenta", "coronela", "capitã" e "generala". Mas o Exército, ele mesmo, evita adotá-las.", afirma Castilho.

Ambas versões são aceitas (presidente e presidenta), é fato. Mas é enriquecedor acompanhar os argumentos dos teóricos da língua. Para ler mais, acesse o link: